segunda-feira, 28 de abril de 2014

Escrever para não morrer

Hoje volto a escrever para não morrer. Para dar alívio a minha alma sufocada em uma realidade tão perversa. E continuar, desta vez sem coordenadas, seguindo agarrado a quem sou de verdade. Quem se perde sem desistir de si mesmo, encontra uma forma inovadora de chegar, onde só ele pode ser guia dessa experiência tão autêntica.

Essa foi à forma que encontrei para continuar a viver, observando o que há de mais valoroso em quanto à vida vai se configurando em palavras. As mãos são os pulmões da alma e as ideias às lagrimas que aliviam. Vê esse texto sendo escrito é o mesmo que observar os batimentos cardíacos em uma sala de UTI, os bips alternados indicam que o coração ainda bate, dando o mínimo de esperança. 

Para não ficar ilhado ao sofrimento esperando o bip contínuo, vou compartilhar através de textos o que estou vivendo. Pode ser que alguém em algum momento o leia e já não se sentindo mais o mesmo, carregue-o por uma longa estrada. O dom de propagar a história é torná-la eterna, assim cada geração aperfeiçoa com o seu sabor. 

Agora, esse momento não será só meu. E o que um dia foi pesar e dor, hoje poderá se tornar para você, conforto e inspiração. Ao ler esse texto, você dá mais sentido ao que estou vivendo, fôlego pra continuar.   

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